Lembram que eu comentei no post sobre “Spartacus” que minha madrinha havia me dado de presente uma coleção de livros antigos? Pois é, basicamente trata-se só de clássicos da literatura como “Bel-Ami”, “Lolita”, “O Grande Gatsby” e também “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, entre outros.
Nossa Avaliação - 9.0 |
O poder de Don Corleone vem do seu prestígio e do respeito (e em alguns casos da amizade) que ele impõe àqueles que ajuda, e em troca, em algum momento ele pode pedir que o favor seja retribuído. Mas os tempos estão mudando e com isso o rumo dos negócios também; para não ser passado para trás o chefão precisará reunir os seus homens de maior confiança para enfrentar seus inimigos.
Para quem viu o filme homônimo de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola com Marlon Brando e Al Pacino no elenco, teve uma boa ideia do que o livro aborda, com exceção de alguns pequenos cortes que não atrapalharam o desenvolvimento da história. Um dos cortes foi sobre a infância e a vida de Vito Andolini ao chegar à América; em como acontece a mudança de seu sobrenome e em como recebe a alcunha de padrinho. Todos capítulos que foram mais tarde aproveitados no segundo filme da trilogia.
Os capítulos aqui não seguem uma ordem cronológica indo e vindo, além de foca em personagens secundários como os ‘colaboradores’ Johnny Fontane e Lucy Mancini. Também há algumas diferenças referentes ao período que Michael passa na Sicília: onde se apaixona, se casa e enviúva, mas para perceber esses cortes é preciso encarar a leitura desse grande clássico.
Apesar das 466 páginas (algumas edições possuem 438 e outras 484 páginas) a leitura flui muito fácil, mesmo alguns capítulos sendo um pouco longos. É importante frisar que o livro possui uma linguagem pesada que reflete as cenas fortes do filme.
Depois é só encarar as três horas de filme com um balde de pipoca e refri! Boa diversão!
Pena que nunca é possível fazer um filme 100% original ao livro, mas de qualquer forma os dois são ótimos !!!
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