Tess
Gerritsen já é uma figura conhecida aqui do blog. Já falamos de “Jardim de
Ossos”, “Chamada à Meia-Noite” e “Suporte Vital”, mas infelizmente nenhum desses
livros é o carro chefe da autora. Levou alguns meses, mas finalmente chegou às
minhas mãos “O Cirurgião” (2005)*, o primeiro livro que traz a personagem Jane
Rizzoli, a única detetive feminina do departamento de homicídios da polícia de
Boston.
Nossa avaliação - 8.0 |
O
assassino é esperto; não deixa rastros sobre a sua identidade, mas seus atos
criminosos não são inéditos: há alguns anos atrás outros crimes foram cometidos
com o mesmo modus operandi, mas o
assassino está morto, abatido pela sua última vítima.
Começa
uma caçada dos detetives Thomas Moore e Jane Rizzoli para impedir que o
Cirurgião, como é denominado o assassino, seja capturado antes de coletar seu
último troféu: o útero da vítima que escapou do seu destino.
A
trama é bem construída, com alguns momentos que não parecem ter relevância para
a história, mas que depois acabam mostrando sua importância. O livro prende
bastante a atenção, deixando-nos curiosos para descobrir quem é o assassino.
Particularmente,
gostei de algumas referencias que o serial killer faz sobre a guerra de Tróia,
mas especificamente sobre o sacrifício de Ifigênia, filha de Agamêmnon; sobre
os sacrifícios praticados pelos maias e até pelos vikings.
Há
alguns erros de português na versão pocket da BestBolso Vira-Vira, mas também
pelo preço de R$ 12 vai ser difícil encontrar um trabalho de revisão de
primeira.
O
engraçado é que toda vez que Rizzoli aparece em cena, lembro-me logo da
personagem na série de TV Rizzoli &
Isles, baseada na obra de Tess e que tem como protagonista a detetive e uma
médica forense, a Dra. Maura Isle, que infelizmente não aparece em “O
Cirurgião”. O problema é que a Rizzoli da série não tem quase nada haver com a
personagem do livro: séria, carrancuda às vezes, solitária, egoísta e fria. A
única semelhança é de ambas não serem lá muito vaidosas e femininas.
O
livro fez tanto sucesso que Tess já escreveu mais seis livros com Rizzoli. São
eles: “O Dominador” (2005)*, “O Pecador” (2006)*, “Dublê de Corpo” (2007)*, “Desaparecidas”
(2008)*, “Clube Mefisto” (2010)* e o mais recente “Relíquias” (2012)*.
Para
quem ainda não sabe, esbarramos com a obra da Tess em um sebo e levemos todos
os livros disponíveis, mas alguns ficaram faltando. Tanto que cheguei a ler “Clube
Mefisto” e só depois percebi que era o 6º livro da série. Apesar de todos serem
livros independentes, deu para notar algumas evoluções dos personagens, por
isso sugiro que sejam lidos na ordem.
Agora
que a nossa coleção já está quase completa, faltando apenas o último livro, já
dá para irmos resenhando os outros livros aqui para vocês. \o/
*Datas
de publicação no Brasil, pela editora Record.
Adorei. Mais um livro para a lista. kkkk
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