Se o assunto é vampiros, não há
como não falar de House of Night, uma
das sagas mais rentáveis ultimamente. O último lançamento, “Escondida”, é o 10° livro da série, que até o momento tem
previsão de ter mais dois livros publicados “Revealed” e “Redeemed”. Aqui a
série é publicada pela editora Novo Século.
Eu já havia falado um pouco de House of Night, em um outro
post, mas depois é que percebi que falei muito superficialmente sobre
alguns títulos que compõe a saga, então vou falar muito rapidamente deles antes
de ir ao ponto.
Vou começar com “Indomada”... Aqui
Afrodite passa a ter visões sobre uma antiga lenda Cherokee sobre um anjo caído
chamado Kalona e é com o surgimento desse personagem que a trama começa a ficar
mais interessante a cada página.
Até “Caçada” a história permanece
intrigante, cheia de acontecimentos que fazem o leitor vibrar do início ao fim,
mas quando chegamos em “Tentada” já começamos a perder um pouco o ritmo e aos
poucos vamos ficando com a impressão de que a história não está indo para lugar
nenhum. Aqui o foco está em Stevie Rae e Rephaim e também na reunião do
Conselho Supremo dos Vampiros. O final, tenho que dar o braço a torcer, é
surpreendente; consequência das confusas relações de Zoey.
Aí, em “Queimada”, a coisa
desanda de vez. Ao invés das autoras começarem a guiar a história para o seu
fim, começa uma chata explicação sobre o bem e o mal e suas representações. Aqui
o foco é resgatar Zoey com a ajuda de Stark, Afrodite e Stevie Rae.
“Despertada” é simplesmente um
tédio. Aqui Stevie rouba a cena, pois toda a parte centrada em Z é chatíssima. A
grande batalha entre Luz e Trevas parece se aproximar, mas independente do que
acontece nesse livro, nada muda muito.
O mais chato de todos os livros, “Destinada”,
não acrescenta em nada e só faz prolongar a batalha final entre Z e Neferet. Aqui
a única diferença, e bem chata por sinal, é o destaque para uma personagem para
lá de secundária, deixando a história ainda mais cansativa e sem propósito. No
geral, o livro é pura enrolação.
E finalmente chegamos ao que
interessa: “Escondida”. A história ocorre
meio que simultaneamente ao final de “Destinada”, narrando os últimos eventos
sob o ponto de vista de outros personagens.
Como a encheção de linguiça não
pode faltar é claro que temos que perder tempo com a história da vida de
Lenobia e um pouco do passado de Kalona, assim como encontramos o velho clichê
da vilã que fica boazinha e da mocinha que vira mau-caráter. Podiam ser um
pouquinho mais criativas, né?
Zoey está mais chata do que nunca
e o que já havíamos desvendado no final de “Destinada” se confirma no final de “Escondida”,
através da pedra da vidência. Tenho a impressão que estou correndo atrás do
próprio rabo, pois não há nada realmente novo no livro; tudo o que foi falado
aqui é apenas uma confirmação do que foi dito no livro anterior. Nada de mais,
nada de menos.
Nossa avaliação - 4.0 |
Sei que muita gente é apaixonada
pela saga e que achou esse livro o melhor de todos, mas quero deixar claro que
para quem é fã de livros/filmes de vampiros a série está fugindo muito do foco.
Não consigo me livrar da sensação de que as autoras estão ‘escondendo’ o final até
não ter mais como desembaraçar esse ninho de mafagafo.
Pior é ainda ter que encarrar
mais dois livros para finalmente dar fim a esta saga; sacrifício que faço pelo
blog, pois já sei que será impossível recuperar a admiração que obtive com os
primeiros seis livros da série. O que não faço por amor ao blog? ;-)
Só para relembrar, quando o 10°
livro foi lançado, a Maria Fernanda Moraes, do
site Saraiva Conteúdo, entrou em contato com o blog perguntando se queríamos
participar de um post sobre a série House
of Night. O resultado vocês conferem aqui.
Te admiro porque vc é uma guerreira em continuar a ler essa série!
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