Nossa avaliação - 7.0 |
Ganhei esse livro de aniversário. Sem conhecer a autora e lendo algumas resenhas, achei que seria chato, mas me surpreendi.
Em "Proteja-me" Juliette Fay nos conta a história de Janie, esposa, mãe de dois filhos (Dylan e Carly), que perde seu marido em um acidente. Durante o ano seguinte, convivemos com uma Janie desgostosa da vida, amarga com as pessoas e insensível quanto ao próximo. Ela não deixa ninguém se aproximar para ajudá-la com sua dor e tem raiva de todos (do marido por ter morrido, de sua mãe por morar longe...).
Porém, Janie luta por seus sentimentos e não consegue enxergar o quanto algumas pessoas, tão próximas a ela, a amam incondicionalmente, a quem ela magoa a todo momento, acabando por afastá-las. Ela possui poucos amigos: Tia Jude, Padre Jake e Shelly (sua vizinha).
Quatro meses após a morte de seu marido, um homem aparece com um presente que seu marido havia encomendado. O empreiteiro Tug começa, então, a construção de uma varanda. Com isso, o isolamento criado por Janie é quebrado. Conforme a varanda vai sendo construída, Janie começa a refazer seus laços e esclarecer seus sentimentos, amenizando o sofrimento e o luto sem se dar conta disso.
Cada personagem, mesmo que secundário, possui uma
mensagem importante para nós, leitores. Eles possuem um importante
relacionamento com Janie e primordial para o crescimento da história e
dos temas abordados.
A história é emocionante; nos revela como o luto e a dor podem nos transformar. Como podemos lidar com nossos sentimentos após uma perda? A morte é algo que conhecemos porém não sabemos como lidar com ela. Podemos ser felizes após uma perda? Como refazer nossa vida sem essa pessoa?
Quanto à parte física, a capa não me agradou e, após a leitura, não consegui fazer uma conexão dela com a história. E a revisão, então, deixou muito a desejar. Muitas palavras juntas ou faltando letras, além de erros gritantes (como por exemplo: "Tug bateu forte em suas costas dele"). Doeu!
No todo, um romance dramático, tratando de algo tão sensível como a morte e relatando uma história de desespero, mas também de crescimento pessoal, superação e fé. Resumindo: uma lição de vida.
"- Mas a solidão tem um propósito. Abre espaço para alguma coisa. É feita para nos fazer ir atrás do mundo. Isso não é tão ruim." (p. 117)
Para quem deseja conhecer um pouquinho da autora, no final do livro há uma entrevista com Juliette. Super interessante!
Fiquei com muita vontade de ler! Acho que vou procurar o e-book! Parabéns pela resenha, Aline! Adorei!
ResponderExcluirObrigada Rê! Se quiser, eu posso emprestar o físico mesmo. Bjo
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