sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um passeio pelo Tártaro (Carla Cristina Ferreira)


Nossa avaliação - 8.0
Não paro de repetir isso aqui, mas para quem não sabe, sou DOIDA por mitologia grega e os livros do Rick Riordan são tudo o que eu sempre sonhei: ver os deuses gregos (até que eles poderiam ter um pouco mais de destaque) vivendo entre nós, meros mortais, em pleno século XXI.

Para aqueles que ainda não leram os livros anteriores da saga Os Heróis do Olimpo (confira a resenha de “O Herói Perdido” e “O Filho de Netuno” aqui), aconselho que não siga adiante, principalmente se você ainda não leu “A Marca de Atena”, pois em “A Casa de Hades” encontramos os nossos heróis gregos e romanos logo após os acontecimentos, digamos, funestos de “A Marca de Atena”.

Como diz o nome, este livro gira em torno da casa de Hades, o deus do mundo inferior, local onde os mortos descansam e é para lá que Leo, Piper, Frank, Hazel, Nico e Jason rumam. Seu objetivo? Fechar definitivamente as Portas da Morte e assim impedir que os monstros fiéis à Gaia – a mãe terra, mãe de todos os monstros – continuem renascendo mesmo após serem derrotados e mandados para o Tártaro pelos semideuses. E, mais importante ainda, reencontrar Percy e Annabeth que estão a caminho das Portas, mas percorrendo o caminho mais árduo para chegar até lá...

O problema é que a tripulação do Argo II está abatida, quase se despedaçando, depois que os líderes natos, Percy e Annabeth, caíram no Tártaro. Agora cada um tenta provar seu valor; mostrar que é capaz de enfrentar os desafios que estão por vir por conta própria, pois é hora de deixar os receios de lado, de confiar mais em si mesmo e não depender tanto dos outros nos momentos difíceis.

Na superfície, nossos amigos precisam chegar à Grécia, mas para isso terão que lidar com as personalidades instáveis dos deuses (ora gregos, ora romanos), com segredos e revelações íntimas e com algumas novas habilidades. Já no mundo inferior, Percy e Annabeth terão que lidar com a fome e a sede, com maldições e sofrimento, e com alianças incertas. Caçados por vários inimigos (novos e antigos), o casal de semideuses só tem uma chance de sobreviver: chegar às Portas da Morte e fechá-las pelo lado de dentro. Mas como atravessar o Tártaro sozinhos e sem serem notados?

Posso dizer que o livro é muito bom e os fãs dessa turminha de semideuses não ficarão decepcionados; Rick Riordan não perdeu a mão (graças a Deus!), mas em compensação o livro possui vários erros de concordância, principalmente verbal, e problemas de estruturas que não fazem sentindo. Como em “DESTRUAM-NOS!”, mas o NOS se refere à Percy e Annabeth, então porque o interlocutor está mandando destruir também a si mesmo?

Como o livro foi lançado simultaneamente nos EUA e no Brasil, depois da tradução, o copidesque e o revisor da Intrínseca, responsável pela publicação aqui, passaram batidos por um monte de erros; a pressa e a pressão foram tantas para o livro ficar pronto, para sair juntinho com a versão original, que o trabalho acabou mal feito. Uma pena...

Mas tirando esse pequeno GRANDE detalhe, vale a pena conferir mais esta aventura de Percy Jackson e sua turma. Agora é aguardar o final desta aventura no próximo livro, ainda sem título definido. A previsão de lançamento nos EUA é outubro de 2014. Quem sabe a Intrínseca não publica simultaneamente? Mas capricha aí na revisão, viu? ;-)

2 comentários:

  1. Ainda não li. A saga anterior sim, li e amei. Como você adoro mitologia grega. Espero ler esta próxima saga ainda este ano.
    Beijos Roberta.

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    Respostas
    1. Oi Roberta. Se vc gostou da outra série, pode ter certeza q vc vai amar essa tb. Impossível um fã de mitologia não se apaixonar.
      Depois nos diz o q achou.
      Bjins

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