segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nada acontece por acaso, para tudo se tem um porque... (Lucyclenia)


Assim que terminei o "Se eu Ficar", fiquei a me perguntar: "mas já? O que aconteceu depois? E a promessa que ele fez?". Confesso que não senti todo aquele sentimentalismo que muitos leitores relatam, as idas e vindas me deixaram confusas, mas ainda assim me emocionei em algumas partes e fiquei curiosa pra saber o que aconteceria depois. Mas finalmente o final da duologia chegou ao Brasil pra acabar de vez com a curiosidade de todos nós leitores.

Depois de ler o livro, corri para assistir ao filme e ...BAM! Tudo o que senti pelo livro foi pelo ralo! Tive a sensação estranha de que livro e filme eram duas história diferentes, o que me deixou ainda mais ansiosa pela continuação. Mas chega de blá, blá, blá e vamos ao que interessa.
Nossa Avaliação - 10.0

Se você ainda não leu o primeiro livro, atenção, esta resenha poderá ter spoilers!

Três anos se passaram e agora quem narra o livro é Adam. Após o acidente, Mia (como era de se esperar) consegue a vaga na Juilliard, mas ainda está bem debilitada e não vai poder começar as aulas tão cedo. A música corre no sangue da Mia e, depois de toda essa tragédia, foi praticamente tudo que lhe restou. Juntando as poucas forças que ainda lhe restam, ela, enfim, dá início aos ensaios, sempre buscando a perfeição.

Adam então é deixado para trás de uma forma bem cruel e egoísta da parte de Mia, como ele mesmo relata diversas vezes no livro. Isso o leva ao fundo do poço e ele passa a compor canções tocantes definindo tudo o que sentia, fazendo tanto sucesso a ponto de enfim se reerguer levando junto a sua banda Shooting Star.

No livro, o Adam narra sua vida de astro do rock, toda a pressão da imprensa e a namorada famosa. Mas em contrapartida, ele vive se enchendo de remédios, tem crises de pânico e vive deprimido, enfrentando tensões dentro da própria banda, que antes era formada por amigos que agora se estranham e nenhum dos membros fala mais com ele.

Questionado por uma repórter sobre Mia, assunto proibido por ele, Adam se chateia e decide passar mais uma noite em Nova York, para que no outro dia pegue um avião para Londres, onde dará inicio à sua turnê. Ao dar uma volta nos arredores, ele descobre que Mia estará em um concerto e resolve comparecer só pra conferir, mas se surpreende quando recebe um convite dela para conversarem. 

A noite é curta pra tanto assunto para pôr em dia, tantas explicações. E ficamos naquela dúvida: por que, afinal, Mia acabou com Adam?
[...] Muitas das minhas fantasias envolvem as formas com as quais Mia me pede perdão. Desculpas por retribuir meu amor com a crueldade do seu silêncio. Por agir como se dois anos da vida - aqueles dois anos da nossa vida - não significassem nada.
O livro é bem realista e direto, começa naquele pique e mantém neste ritmo até o final. Li em apenas um dia, graças às abençoadas férias. Assim como o primeiro, mistura o presente com acontecimentos passados para que o leitor possa entender a recuperação de Mia, toda dor e decepção de Adam, e toda história escondida na desunião da banda. A história continua sendo simples, sem muitas reviravoltas, mas é uma história de amor linda que se transforma da água para o vinho com o passar do tempo.
Acabei percebendo que há uma grande diferença entre saber o que aconteceu e saber por que aconteceu, e acreditar nisso.
No inicio de cada capitulo tem uma palhinha das músicas do Adam e notas musicais, adorei!

Super, hiper, mega indico.

Vocês não vão se arrepender.

Leiam e comentem.

Até a próxima.


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