quarta-feira, 15 de abril de 2015

A Escolha que mudou a minha vida... (Lucyclenia)



Cuidado, está resenha poderá ter spoilers dos livros anteriores.

Nossa Avaliação - 100
Só para lembrar um pouquinho o que aconteceu no livro anterior, "A Elite", America finalmente decidiu entrar de vez na luta pelo coração do príncipe Maxon, mas, depois do show que deu no Jornal Oficial, suas chances se reduziram a praticamente zero. Por outro lado, depois deste mesmo show todos os cidadãos de Illéia a apoiam, enquanto o rei Clarkson não perde a oportunidade de humilhá-la para que ela desista da Seleção.
- Você consegue fazer isso. E vai. Se quer Maxon, precisa ser perfeita. Estou certa de que sabe que nem todos estão a seu favor. (...) E eu precisava ser perfeita. A perfeição era minha única escolha.
Enquanto isso a situação do país vai de mal a bem pior: os rebeldes do Sul estão decididos a acabar com a Seleção e com o rei Clarkson; já os Rebeldes do Norte estão dispostos a apoiar Maxon caso America seja a escolhida e é aqui que uma aliança é formada entre os rebeldes do Norte e o príncipe.

America se dá conta de que não é mais aquela menina inocente, pobrezinha de uma casta inferior às outras. Por mais que o ame, ela não sabe se seu lugar é ao lado de Maxon. Por isso o título do livro é tão pertinente: finalmente Maxon irá escolher sua futura esposa mas não é só isso, trata-se também de escolher lados (Maxon x rei Clarkson) e escolher a quem America vai entregar o seu coração (Maxon ou Aspen?). Mas e se America escolher Maxon e acabar não sendo escolhida por ele?

Nunca nenhum livro me proporcionou um turbilhão de emoções como este. Confesso que demorei mais pra ler este do que os anteriores porque escolhi ler bem devagar pra poder desfrutar de todas as sensações proporcionadas. De inicio, tive ódio de Maxon, que se mostrou um completo galinha egoísta. Tive vontade de bater nele! Mas com o passar das páginas fui compreendendo seus motivos e voltei a amá-lo e perdoá-lo de "algumas" atitudes dele, mas só algumas!

Como falei na resenha de "A Elite", pensei que sua indecisão tinha acabado, porém a dúvida persistiu quase até as últimas páginas da história. Quando America finalmente acordou pra vida, ela cresceu de uma forma tão surpreendente que fiquei embasbacada.

Devo confessar que Aspen me surpreendeu: deixou de ser um menino medroso e passou a ser um homem corajoso e decidido. Suas últimas cenas, nossa, é realmente de emocionar. Fiquei muito feliz com o final que a autora Kiera Cass reservou pra ele. Ele mereceu!

Neste livro acho que me surpreendi com todos os personagens, que finalmente se mostraram como verdadeiramente eram. Algumas questões ainda ficaram sem explicação e quando terminei em meio às lagrimas fiquei a me perguntar: mas e depois?

Seguiremos assim, para o ultimo conto...

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Nossa avaliação: 100
No conto "A Rainha", Amberly era uma quatro, uma agricultora. Vivia na Hundurágua com sua familia, uma das piores comunidades do pais. Todos trabalhavam no campo, na fazenda de um dos seus tios. Mesmo sendo uma quatro, ela vivia como uma sete: trabalhando na colheita e separando grãos. Como qualquer trabalhadora que se preze ela tinha as mãos calejadas e contava com a ajuda das criadas do castelo para disfarçá-las.

Desde pequenina ela morria de amores pelo príncipe Clarkson. Amberly sabia o que queria e faria o que fosse preciso para conseguir seus objetivos. Seu maior desejo era conquistar o coração do príncipe e consequentemente a coroa.
Clarkson foi contido, polido e inteligente: tudo o que um príncipe deveria ser. Eu tinha percebido durante as últimas duas semanas que ele não sorria muito. Dava a impressão de que temia ser julgado por achar graça nas coisas. Mas, minha nossa, como seus olhos brilhavam quando ele sorria!
Quando Amberly menos espera, ela consegue atrair a atenção do príncipe e finalmente seu final feliz está bem próximo. Mas não foram só sua beleza e total submissão que chama a atenção de Clarkson, as múltiplas enxaquecas de Amberly também. Um dia, ao se consultar com o médico do palácio ele lhes diz que ela não poderá dar ao rei o herdeiro que tanto anseia e, se um dia viesse a conceber, o futuro príncipe poderia apresentar sérios problemas de saúde. 

Acredito que todos os leitores da série assim como eu já eram fãs da rainha Amberly e ainda mais agora com um conto narrado por ela. Ela nos comprova o ditado: "O amor é cego, surdo e mudo". Até onde podemos ir por amor?

Neste conto, Clarkson não parece ser tão ruim, muito pelo contrário, o clima em que ele viveu com seus pais durante a guerra, influencia e justifica as ações descritas nos livros anteriores. Ele sempre deixou bem claro que não gostava de crianças e nesse conto não surpreende o fato de ele não amar seu único filho Maxon. Por outro lado, ele é tão cuidadoso e carinhoso com a Amberly que essas atitudes causam estranhamento.

Também podemos perceber a evolução e as regras rígidas da Seleção, como o fato das candidatas não poderem dormir com o príncipe, serem obrigadas a sorrir o tempo todo e só falarem o necessário.

É uma pena o conto ser tão curtinho! Eu queria saber mais detalhes: como Amberly foi escolhida, como se deu o casamento e o nascimento de Maxon, tudo, tudo, tudo. Mas vou parando por aqui senão vou contar tudo nos mínimos detalhes pra vocês!

P.S.: O quarto livro da série "A Herdeira" será lançado no dia 5 de maio! Assim que eu conseguir tê-lo em mãos volto para resenhar pra vocês.

Até a próxima!



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