quinta-feira, 14 de maio de 2015

O amor pode estar bem ao seu lado, abra bem os olhos! (Lucyclenia)


Mais uma vez, volto com um livro que faz parte de uma série, então, cuidado, está resenha poderá conter spoiller do livro anterior. Não vou me deter muito na descrição dos personagens porque se vocês já leram "Aconteceu em Paris" já conhecem todos. 
Não vou estragar o resto da nossa vida por causa de um erro idiota da parte dele; um erro que, tenho certeza, não se repetirá. E não vou ficar esfregando isso na cara dele o tempo todo, porque quero que este relacionamento dê certo. E vai dar certo, porque estou apaixonada por ele.
Nossa avaliação: 9.0
Evie é uma garota insegura e indecisa: uma hora ela é sinônimo de determinação e força, na outra é totalmente o oposto, mas também tem um lado super engraçado! Ao ser traída por Rob no primeiro livro, Evie decide perdoá-lo, mas como todas nós sabemos perdoar não significa esquecer! 

Os dois estão de férias em Barbados, mas como Rob é quem manda em tudo e controla Evie como se ela fosse uma marionete, eles quase não saem do quarto de hotel e ficam horas testando a resistência do colchão (se é que vocês me entendem), mas, graças à insistência de Evie, agora os dois estão tentando aproveitar mais o sol e a praia. 

Os dois estão noivos e Rob está pressionando Evie para morarem juntos, casar logo e ter filhos, mas os amigos de Evie estão de olho e formam uma verdadeira Força Tarefa quando o safado e mentiroso Rob apronta de novo! Todos se juntam ára ajudar Evie a riscar Rob definitivamente de sua vida!

John, ah, o John, torna-se um amigo perfeito para Evie e age como um pai com ela, a mimando com presentes, jantares chiques e eventos mega importantes. Ele a faz enxergar o quão preciosa ela é e que merece muito mais do que Rob tinha pra lhe oferecer. Já Nikki, mais do que um ombro amigo, está sempre disposto a enxugar suas lágrimas, mas conforme o tempo passa, ele vai perdendo a paciência com Evie.

Assim como o primeiro livro, este tem exatamente 464 páginas e você não sente que elas estão passando. A leitura flui muito bem e a autora escreve de um jeito descontraído e fácil que é impossível não amar! Em um momento a história se passa na maior tranquilidade e de repente dá uma reviravolta tão grande que é difícil parar de ler nem que seja por poucos minutos.

Dessa vez, quem mais me conquistou foi John. Gente, que homem é esse? Neste livro, eles tiveram uma intimidade tão incrível que eu meio que torci pra ela ficar com ele. Em certos momentos, ele era até engraçado, grosso de modo que a fazia enxergar a realidade, sabia os momentos certo de dar o abraço e até mesmo o colo quando necessário. Será que existe alguém assim na vida real?

Não sou muito de falar dos contras do livro, apenas aceito o que o livro foi e não deixo transparecer as más impressões que me deixou. Um ponto que me deixou meio pensativa foi: na vida, tudo se resolve mesmo com muito sexo e álcool? Ah, estou triste ou feliz, vou lá e encher a cara. Assim como no primeiro livro, tudo era motivo para ficar totalmente embriagada!

Outro ponto que me chamou atenção foi o fato de que, diferente do primeiro livro, neste aqui, com o fim do relacionamento de Evie com Rob, não parecia que ela estava deprimida por ele ter novamente mentido e traído sua confiança, mas apenas pela falta do sexo, aparentemente o único motivo pelo qual ela estava louca de saudade dele. Existe tanta coisa mais importante do que isso numa relação que achei essa preocupação muito fútil. 

Mais uma coisa que não posso deixar de lado é que o título "Aconteceu em Veneza" dá a entender que muita coisa vai acontecer por lá, mas passa boa parte do livro e nada de Veneza! Depois Evie finalmente vai pra Veneza e só. Acho que a cidade deveria ter sido mais explorada.

Comparada à capa do primeiro livro, esta é bem mais romântica e me chamou mais atenção. Como nunca saí do Brasil - para falar a verdade o lugar mais longe que já fui foi João Pessoa-PB, estado vizinho à Goiana-PE (cidade onde moro) - devo dizer que, para mim, o ponto alto desses livros é poder viajar junto com Evie para Barbados, Dublin, Marrakech, Amsterdã e, enfim, Veneza, menos que tenha sido tão pouco explorada, como afirmei acima.

 No final, o saldo é positivo, então valeu a pena!

Até a próxima!


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