quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Uma espiã vermelha entre prateados! (Renata Lima)


Nossa Avaliação - 8.5
Em "A Rainha Vermelha", uma distopia de Victoria Aveyard, o mundo é dividido pelo sangue. Os Prateados são a classe dominante e são divididos por Casas de acordo com os poderes que têm. Os Vermelhos não tem poderes, são a classe trabalhadora, condenados a viver nas periferias, a guerrear por eles e a servir os arrogantes Prateados.

Mare Barrow é uma jovem vermelha que sustenta a família com pequenos furtos até que um acontecimento a leva a servir aos nobres no Palácio Real durante as provas para a escolha da consorte do príncipe herdeiro.

Em meio a uma das provas, Mare desenvolve poderes jamais imaginados para uma vermelha na frente de todas as Casas Prateadas. O rei e a rainha a obrigam a entrar em um mundo de mentiras para que a notícia de que uma Vermelha tem poderes não agitar ainda mais a revolução vermelha que está por vir.

Eles criam uma história de que Mare foi criada como vermelha, mas que é a filha perdida de nobres de uma grande Casa há muito desaparecida. Para controlá-la, eles anunciam o casamento de Mare e do príncipe mais jovem, Maven.

Obrigada a viver no Palácio, Mare vê uma oportunidade de salvar seus irmãos da guerra e seus pais e irmã da miséria e então aceita a vida de luxos e regalias, mas também de aulas de etiqueta e de luta. O mundo de Mare muda para sempre, mas o pior ainda está por vir: a revolução vermelha quer Mare ao lado deles e ela vai precisar de todas as suas forças para fazer o papel de espiã, contando com ajudar inesperadas, fazendo amizades e sendo traída por quem ela menos esperara.

No meio disso tudo, ela precisa definir seus sentimentos por Cal, o príncipe herdeiro, Maven, seu noivo e Kilorn, seu amigo vermelho de longa data.

É, Mare, não vai ser fácil!

Confesso que algumas partes do livro me lembraram muito "Jogos Vorazes", principalmente quando ela vai passando pelas cidades que parecem distritos, e chega à capital, mas isso não tira o mérito do livro, que traz essa novidade de seres humanos com poderes (quase X-Men) que exploram os menos favorecidos. Surge também essa dúvida: porque Mare tem poderes, será que outros vermelhos também os têm? Será que são forçados a trabalhar e a sobreviver para não desenvolverem poderes?

Há muitos erros de revisão, mas no geral a tradução é boa, só precisa de um cuidado a mais da Seguinte. Uma coisa que não me atraiu muito foram as capas muito parecidas entre si, mas acho que a edição americana também é assim, então, paciência!

Ansiosa pelo livro dois, "A Espada de Vidro" que será lançado agora em fevereiro!

Por falar em livro dois, entre os livros estão sendo lançados contos, que realmente viraram moda, e complementam as histórias de outros personagens. Vou fazer um post só dos contos!

Por hoje é só!

Mentira! Esqueci de dizer que o livro vai virar filme, com provável estreia em 2018!

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